4 de out. de 2009

Desperto.


Não mudam

Certas coisas
Mesmas armadilhas de anos atrás
Silêncio, tensão...
Pergunta inesperada,
Resposta não-aceita

Novo recomeço, impossível
Disfarces, beijos, carícias
Não escondem nem camuflam
A dor, á mágoa...

Desfecho
Sempre o mesmo

Descontrole

Tudo ia tão bem...
Leve

Mas a pergunta
ah , maldita pergunta!
Rasteira ratoeira
Pegou-me com um rato
Infeliz
Abriu a ferida
De tantos anos passados

Põe-me em xeque
Faz-me duvidar
Coloca-me contra mim
Como tantos dias, tantos anos

Mas eu mudo
E fujo
Este jogo não quero mais
Escondo e espero

E o tempo leva embora
O gosto do desgosto
Que tua boca me deixou.

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