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Mais uma tardeEnlouqueçoNão quero mais cautelaNunca sei se falei demaisMeu fardo, no momentoTentar esconder o desespero,Toda a carência que sintoVazio das tardesQue sempre me assaltaAssusta, destróiTudo aquilo que construíParecia inteiroSinto falta do realDo que me traga ao chãoAlguém,Com quem eu possa serEu mesmoAlguém que exista,E cure minha solidão
Não mudamCertas coisasMesmas armadilhas de anos atrásSilêncio, tensão...Pergunta inesperada,Resposta não-aceitaNovo recomeço, impossívelDisfarces, beijos, caríciasNão escondem nem camuflamA dor, á mágoa...DesfechoSempre o mesmoDescontroleTudo ia tão bem...LeveMas a perguntaah , maldita pergunta!Rasteira ratoeiraPegou-me com um ratoInfelizAbriu a feridaDe tantos anos passadosPõe-me em xequeFaz-me duvidarColoca-me contra mimComo tantos dias, tantos anosMas eu mudoE fujoEste jogo não quero maisEscondo e esperoE o tempo leva emboraO gosto do desgostoQue tua boca me deixou.
O abraço que não teve,Nunca encontrouSentia falta, imaginavaNunca o encontrouA solidão nos braços,em teus braçosTudo o que queria:Apenas uma abraçoSem nada dizer,Nenhum pensamento,intento ou intenção.E aquele abraço,(que nunca teve)Duraria para sempre.
Havia um vazioE sempre existiriaLhe diziamEle sabiaNão queria assumirLembrou do olharDo coronelQue já não enxergavaDaqueles jovens adultosAgindo como criançasDas bebedeiras,ás tantas da madrugadaDas mulheres e seus corpos,e nada maisDa solidão, do grupoDa multidão.Mente fértil,Não dava sossegoBuscava a razãoDe tanto sofrimentoSonho, olhar de criançaQue ainda via o mundoCom alguma esperançaQueria apenas acreditar...Noites mal-dormidas,Peso nos ombrosIlusões,que não queria maisQueria apenas não pensarE tanta coisa errada ignorar...