4 de out. de 2009

Tudo & Nada.


Havia um vazio

E sempre existiria
Lhe diziam

Ele sabia
Não queria assumir
Lembrou do olhar
Do coronel
Que já não enxergava
Daqueles jovens adultos
Agindo como crianças
Das bebedeiras,
ás tantas da madrugada
Das mulheres e seus corpos,
e nada mais
Da solidão, do grupo
Da multidão.

Mente fértil,
Não dava sossego
Buscava a razão
De tanto sofrimento

Sonho, olhar de criança
Que ainda via o mundo
Com alguma esperança

Queria apenas acreditar...

Noites mal-dormidas,
Peso nos ombros
Ilusões,que não queria mais

Queria apenas não pensar
E tanta coisa errada ignorar...

Nenhum comentário: